María Antonieta Guzmán-Gallegos é Professor Associado na Universidade Especializada VID - Oslo. A sua investigação explora como a constituição de pessoas - de corpos de género - se entrelaça com percepções e práticas relacionadas com a socialidade humana e não-humana. Nas suas publicações, liga estes tópicos a percepções de bem-estar, formas de liderança política em mudança, reorganização territorial e transformação da paisagem em contextos de extracção de petróleo e expansão mineira. María Antonieta tem trabalhado com as comunidades Kichwa na Amazónia equatoriana e peruana, e nos últimos três anos tem feito trabalho de campo com as comunidades Shuar no Equador. No seu trabalho, María Antonieta esforça-se por prestar contas das relações contínuas, contestadas e constitutivas que as comunidades Kichwa e Shuar têm tido com actores não indígenas tão diversos como ONGs ambientais, actores religiosos, corporações petrolíferas, mineiros e uma vasta gama de instituições estatais. O seu último projecto de investigação, que se centra no enredamento das comunidades Kichwa peruanas na extracção de petróleo e no envolvimento das comunidades Shuar equatorianas na extracção de ouro em pequena escala, é a base do seu actual projecto de livro. Neste trabalho, ela explora as possibilidades conceptuais que Kichwa e Shuar entendem de corpos mutáveis e a composição de colectivos humano-não-humanos, abertos a repensar a toxicidade, práticas biomédicas e justiça ambiental. O envolvimento de María Antonieta com as comunidades indígenas da Amazónia começou nos anos 90, e tem assumido muitas formas. Ela tem estado interessada em realizar investigação etnográfica detalhada, bem como em desenvolver e reflectir sobre diferentes formas de colaboração com as comunidades nas quais tem trabalhado. Publicou vários livros escolares para crianças em Kichwa, e está actualmente empenhada em desenvolver formas de ensino que se baseiem em conhecimentos e debates sobre a produção de conhecimento e descolonalidade.
Espanhol
María Antonieta Guzmán-Gallegoses profesora asociada de la universidad VID en Oslo, Noruega. No seu trabajo de investigação, um eje importante foram os processos de constituição da pessoa; écir, cómo la constitución de cuerpos femeninos y masculinos se entreteje con nociones y prácticas sobre la socialidad humana y no humana. Nas suas publicações, a vincula vinculativa é temas a noções e prácticas sobre bienestar e vidas humanas, a formas cambiantes de liderança, a reorganização territorial e a transformação de bosques, chacras, lagos e rios em contextos de extracção de oro e expansão mineira. María Antonieta ha trabajado con comunidades Kichwas de la Amazonía ecuatoriana y peruana; en los últimos tres años, ha hecho trabajo de campo en comunidades Shuar en Ecuador. Na sua investigação, María Antonieta esforçou-se por dar resposta às relações continuas, controversas e constitutivas que as comunidades Kichwa e Shuar tiveram com actores não indígenas e diversos como ONG ambientales, empresas petroleras, mineros, actores religiosos e uma ampla gama de instituições estatales. O seu mais recente projecto de investigação, que descreve os diversos entremados das comunidades Kichwas peruana na extracção de petróleo e o involucramento das comunidades Shuar na minería de oro a pequeña escala no Equador, constitui a base para o seu actual projecto de libertação. Neste ella discute las posibilidades conceptuales que puede ofrecer las nociones Kichwa y Shuar sobre la transformabilidad de los cuerpos y la composición de colectivos humanos-no humanos para repensar la toxicidad, las prácticas bio-médicas y la justicia ambiental. El compromiso y quehacer antropológico de María Antonieta, que se inicia en los años 90, ha tomado muchas formas. Paralelamente de llevar a cabo investigaciones etnográficas detalladas, ha estado interesada en desarrollar y reflexionar sobre diferentes formas de colaboração com as comunidades no que ha trabajado. Ha publicado varios libros escolares para niños en Kichwa, y actualmente se dedica al desarrollo de formas de enseñanza que se inspiran en ideas y debates sobre producción de conocimiento y decolonialidad.
María Antonieta Guzmán-Gallegos
