SALSA 2023 Workshops

SALSA 2023 WorkshopsXIV SALSA Biennal Conference 2023

Workshops

Talleres

A Workshop is a focused discussions of a topic defined by the workshop organizers, with well-developed papers submitted in advance and the expectation that participants will read and be prepared to discuss each other’s papers.

  • Un taller es una discusión centrada en un tema definido por lxs organizadorxs del taller, con ponencias bien desarrolladas presentadas con anticipación y la expectativa de que los participantes lean y estén preparados para discutir las ponencias de lxs demás.
  • Um workshop é uma discussão focada em um tópico definido pelos organizadores do workshop, com trabalhos bem desenvolvidos enviados com antecedência e a expectativa de que os participantes leiam e estejam preparados para discutir os trabalhos uns dos outros.


Workshop 1. Creativity: insights from anthropological work with Lowland South American people

Organizers

Abstract

We wish to bring together papers and talks in which intellectuals—Indigenous and non-Indigenous– discuss creative efforts to reimagine and craft better futures, social arrangements, knowledges, or moralities, involving Indigenous lowland South American criteria and practices. Diverse concepts of buen vivir (the good life), ontological perspectivism, the need for relationships of alterity, and other Indigenous analytical concepts, sound promising to us, as sources of exciting criteria regarding the beautiful, the good, the sustainable, the sociable, the useful, and the desirable. So do original and creative Indigenous critiques of non-Indigenous concepts and ways of life and speech. We are hoping to have eight to ten participants who will agree to pre-circulate ethnographically rich accounts of a few thousand words on any of these matters, and to read others’ contributions, in preparation for a chewy workshop.

Accepted papers

  1. Francisco Apurinã, Pirjo Kristiina Virtanen (Universidade de Helsinque, Finland): Futuros amazônicos através dos valores, conhecimentos e histórias orais do povo Apurinã.
  2. Carlos David Londono Sulkin (University of Regina, Canada): Administrating a dance ritual career and administrating a Board: a comparison.
  3. George Mentore (University of Virginia, USA): Deferment as Tactic of Well-being.
  4. Dan Rosengren (University of Gothenburg, Sweden): Matsigenka and the modernist world.
  5. Ali Thompson (University of Regina, Canada): The Denial of Amazonian Peoples’ Creativity in Pocketbook Literature.
  6. Hernan “Chio” Moreno (Resguardo Nonuya de Villazul, Colombia): Investigando sobre lo que sirve: un proceso local de examinacion de las tradiciones de la gente nonuya y otra gente de centro.
  7. Jenny García Ruales (Philipps University of Marburg/Max Planck Institute for Social Anthropology, Germany): Kawsak Sacha: Creatividad jurídica Runa.
  8. Camila Pacheco Bejarano (Fundación Etnollano, Colombia, Colombia): Sentar el pensamiento. Ontologías de los bancos de saber en la Amazonía colombiana.


Workshop 2. Arqueologías, historias indígenas y antropologías de los pueblos aislados y de contacto reciente: la investigación intercultural en la Amazonía

Organizers

Abstract

Basada en una cosmovisión “científica”, diferente de las concepciones indígenas de la historia y ajena a las comprensiones ofrecidas por la investigación etnológica, la arqueología se ha entendido tradicionalmente como una praxis que pretende “reconstruir el pasado” basándose en la interpretación de los materiales conservados como pruebas de acontecimientos y procesos pasados. Pero, de hecho, la arqueología como praxis construye narrativas sobre el pasado, narrativas que se basan en una constelación más amplia de supuestos e interpretaciones que que debe tratar de construir el conocimiento a partir de las concepciones del mundo de sus principales sujetos: los pueblos indígenas. Estas concepciones, en su enorme diversidad, articulan por otra parte mitos, memoria social, ideas de organización social y formas específicas de habitar el paisaje que dejan su huella en él, sugiriendo miradas “arqueológicas” dentro de las propias formas indígenas de habitar el mundo. En este sentido, desde hace algunos años la investigación intercultural viene creciendo en la arqueología amazónica, reforzando la pluralidad epistemológica y contribuyendo al replanteamiento decolonial de la arqueología regional. Además, la investigación etnográfica, basada en largos y profundos encuentros entre determinados grupos sociales, aporta una perspectiva complementaria sobre la historia de la formación de lugares y paisajes. El potencial de intercambio e hibridación de estas perspectivas puede contribuir al desarrollo de enfoques diacrónicos interdisciplinarios y multivocales. Aquí buscamos discutir nuevas vías dialógicas para examinar cómo estas diferentes narrativas pueden realmente construir comprensiones más profundas del pasado amazónico y ofrecer contribuciones a diversos contextos actuales, donde, recientemente, los enfoques de la materialidad, los paisajes y las relaciones con los seres no humanos han hecho ricas contribuciones a los estudios de los pueblos aislados y recientemente contactados.

Accepted papers

  1. Bruna Rocha (Universidade Federal do Oeste do Pará, Brazil), Vinicius Honorato de Oliveira (Universidade Federal do Oeste do Pará, Brazil): Arqueologia no alto rio Tapajós.
  2. Larissa Ye’padiho Mota Duarte Tukano (Unicamp, Brazil), Anjo Dely Duarte da Gamboa (Tukano, Brazil): Participação do Atlas of Lost Finds.
  3. Manuel Arroyo-Kalin (Institute of Archaeology, University College London, UK): Arqueologia e interculturalismo em São Gabriel da Cachoeira, Amazonas, Brasil.
  4. Luisa Daccache Suriani (Universidade Federal do Pará, Brazil): Redes e relações no Vale do Javari.
  5. Claide de Paula Moraes (Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa), Brazil): A pesquisa arqueológica com os Zo’é: o início de uma discussão sobre uma história de longa duração.
  6. Guilherme Augusto Gomes Martins (Departamento de Antropologia / Universidade Nacional Brasília, Brazil): Entre presenças: os isolados do Xingu-Bacajá e sei processo de localização.
  7. Michael Heckenberger (University of Florida, USA): Xingu Hope Spot.
  8. Helena Pinto Lima (Museu Paraense Emílio Goeldi, Brazil): Arqueologia em perspectiva intercultural no alto rio Negro.
  9. Amanda Villa (Programa de Pos-Grado en Antropología Social de la Universidad de São Paulo, Brazil), Altair Algayer (Fundación Nacional del Indio, Brazil), Francisco Pugliese (Museo de Arqueología y Etnología de la Universidad de São Paulo / Departamento de Antropología de la Universidad de Flórida, Brazil): Arqueología del presente en la Tierra Indígena Massaco: tecnología cerámica y redes de relaciones en el sur de la Amazonía.
  10. Fabiola Andrea Silva (Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo, Brazil): A odisséia de Moreyra Asurini: uma reflexão sobre a vida social das histórias.
  11. Juliana Salles Machado (Universidade Federal de Santa Catarina, Brazil): História às Margens: trocas interétnicas e construções interculturais entre Amazônia e Andes.
  12. Raoni Valle (Universidade Federal do Oeste do Pará, Brazil): Conhecimentos Indígenas e Arte Rupestre na Amazônia.


Workshop 3. Relações e teorias ameríndias sobre a produção e circulação de acervos

Organizers

Abstract

Assim como outros visitantes, antropólogas e antropólogos não-indígenas que convivem com povos ameríndios reúnem e interpretam conjuntos de artefatos e arquivos. Se a constituição de distintos acervos de coisas, textos, áudios, fotografias, vídeos e desenhos faz parte da disciplina desde os seus princípios, sua função nas relações de conhecimento construídas entre antropólogos e seus interlocutores vem se transformando historicamente. Hoje, acervos antropológicos convivem com a produção feita por pessoas e coletivos indígenas – por exemplo, filmes, fotos e músicas que circulam intensamente em redes sociais e aplicativos de mensagens ou obras de cineastas e artistas contemporâneos indígenas criadas a partir de novos e antigos registros. Em direção semelhante, observamos a centralidade da documentação e da constituição de novas coleções e museus indígenas para o fortalecimento de idiomas, rituais e canções. Notamos, ainda, o crescimento das reivindicações pelo acesso e gestão de arquivos (gravações, transcrições, anotações, etc.) reunidos por antropólogos não-indígenas. Pensando sobre as relações que atravessam a produção desses diferentes artefatos de conhecimento e de memória, perguntamos: quais os efeitos da documentação antropológica e da formação de coleções para as comunidades a médio e longo prazo? Que equívocos emergem na relação entre diferentes regimes de produção, transmissão e direitos, assim como no compartilhamento e circulação em distintas plataformas e suportes? O que as práticas de documentação dizem das relações entre registradores e registrados? Nosso objetivo é acolher experiências etnográficas de pessoas indígenas e não-indígenas para, juntos, concebermos proposições teóricas criativas e com implicações efetivas para a prática antropológica, sobretudo dentro de universidades e instituições de memória.

Accepted papers

  1. Francineia Fontes Baniwa (Museu Nacional, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Brazil), Julia Bernstein (Museu Nacional, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Brazil): A história que as nossas coisas contam: o primeiro acervo indígena Baniwa no Museu do Índio (RJ).
  2. Maria Luísa Lucas (MAE – Universidade de São Paulo, Brazil): Muitas formas, muitas cores: documentando coletivamente saberes sobre desenhos e pigmentos bora.
  3. Rafael Pacheco (Universidade de São Paulo (PPGAS e CEstA), Brazil): Nossas “coisas”: apropriação e manejo de artefatos de memória entre os Xetá (Paraná, Brasil).
  4. Ian Packer (Translitterae (PSL/Université de Paris), France): O Canto da Machadinha: transformações míticas, históricas e rituais em um gênero de arte verbal krahô.
  5. Luisa Valentini (Museu das Culturas Indígenas e CEstA/USP, Brazil): Acerca da transmissão de relações: apontamentos sobre a destinação de acervos pessoais de etnólogos no presente.
  6. Valeria Pérez Vega (PPGAS-Museu Nacional, Universidad Federal do Rio de Janeiro, Brazil): Ardem as imagens: dispositivos yanomami contra o arquivo fotográfico.
  7. Mariana Baumgaertner (Universidade de São Paulo, Brazil): Os Xikrin do Cateté e o Acervo Lux Vidal: novas formas de acesso e circulação dos arquivos.
  8. Héctor García (Universidad del Rosario, Colombia): La curación de la curaduría: mundos nuevos para la antropología en los museos.
  9. Taynã Tagliati (University of Bonn, Germany): O bonito e o político nas coisas: reflexões sobre as relações dos Mebengokré-Kayapó com museus alemães.
  10. Tatiane Maíra Klein (PPGAS/USP, Brazil): Através das mídias: circulação e registros de cantos-rezas kaiowá e guarani (Mato Grosso do Sul, Brasil).

Workshop 4. Towards an Emancipatory Amazonian Bioeconomy

Organizers

  • Emiliano Cabrera Rocha (ec701@cam.ac.uk), University of Cambridge, UK.
  • Vanda Witoto (Vandawitoto@gmail.com), Movimento dos Estudantes Indígenas do Estado do Amazonas MEIAM, Brazil.

Abstract

The globally circulating idea of the “bioeconomy” has been increasingly gaining traction in the Brazilian Amazon. Its advocates of the Amazonian Bioeconomy include mainly politicians, scientists, international cooperation agencies, local NGOs, and businesspeople. They envision a future for the Amazon in which economic, ecological, and social wellbeing go hand in hand. What such wellbeing entails is variously understood. As an exercise of enacting decolonial imagination for systemic transformation, this workshop invites participants to critically and creatively think how the ‘wave’ of Amazonian Bioeconomy to be crafted into an emancipatory project for Amazonians without overlooking the risk of assimilationism. Our aim is to draft a provisional framework that could serve indigenous and traditional people’s in the Amazon region groups to assess the opportunities and risks of engaging with bioeconomy initiatives.

Accepted papers

Yes

  1. Emiliano Cabrera Rocha (University of Cambridge, UK): Varieties of Bieoconomy, Diversity of Protagonists: Unpacking the implicit visions of social participation in bioeconomy imaginaries in the Brazilian Amazon.
  2. Joao Vitor Campos-Silva (Instituto Jurua, Brazil): Um conceito Amazônico para Bioeconomia.
  3. Manoel Cunha (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, Brazil): Manejo do pirarucu, organização social e a Bioeconomia.
  4. Vanda Witoto (Movimento dos Estudantes Indígenas do Estado do Amazonas MEIAM, Brazil): Bioeconomias Indigenas.
  5. Camilo Torres Sanchez (Universidade do Estado do Amazonas, UEA, Brazil): Modernidade e modernização: o escatologico desocultamento da natureza como biodiversidade e biotecnologia na Amazonia.

–Jeremy M. Campbell (SALSA President 2020-2023), Laura R. Graham (SALSA President-Elect 2023-2027), Simone Athayde (Secretary-Treasurer 2022-2025), Juan Alvaro Echeverri (SALSA 2023 Conference Organizer & SALSA Webmaster), Natalia Buitron (SALSA 2023 Academic Program Chair).


Please send all academic inquiries to:
Natalia Buitron, Academic Program Chair (salsaconference2023@gmail.com)

Inquiries about membership and conference registration payments to:
Simone Athayde, SALSA Secretary-Treasurer (salsa.sectreas@gmail.com) and Dana DeLoca, administrative assistant (danadeloca@gmail.com)

Inquiries about hotels, transportation and logistics to:
Gabriel Vargas (gavargas@unal.edu.co)